segunda-feira, 27 de setembro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

TV Digital: Nem tão complicado demais, mas nem tão simples assim!

. A TV digital não é uma realidade tão distante como algumas pessoas imaginam e que vai ser implantada aos poucos no Brasil. É uma tecnologia que vai mudar o jeito de se ver e fazer televisão. Em palestra aos alunos dos 4° e 6° períodos da Faculdade Estácio de Sá, o jornalista Israel do Vale pontuou o futuro da TV no país e os degraus a serem percorridos até a sua total implantação. O pimeiro passo, que já é uma realidade, é uma mudança na forma de transmissão do sinal que deixará de ser analógico e passará a ser digital. Na prática isso siginifica melhor qualidade de imagem, que dá fim aqueles chuviscos e interferências que aborrecem ao telespectador. E essa é apenas uma das vantagens.
. A previsão é que a TV comum funcione normalmente até 2016. Mas o grande diferencial que interessa a maioria é a interatividade que permitirá ao telespectador o acesso ao guia eletrônico de programação, seleção de câmeras e informações, venda e comércio eletrônico, entre outros. O jornalista apresentou a turma o software Ginga que permite todas essa ações no sistema digital brasileiro. "A TV vai ser Internet", compara ele. (E o controle remoto vai ser Deus - rsrsrrs). Os primeiros conversores digitais além de serem muito caros só fazem a transmissão digital, não permitindo ainda a participação do público na programação.
. Além do novo modelo digital, Israel do Vale explicou as principais diferenças entre a TV pública e a TV comercial. A TV comercial que visa o lucro, audiência. Desejando ter em todos os horários o maior público possível, atendendo aos interesses dos acionistas e não dos telespectadores. As TVs públicas são mantidas com o dinheiro do governo e tem a sua programação diferenciada, além de ser proibida a veiculação de comerciais. Segundo ele, a verba para se manter a televisão pública é consideravelmente menor que a comercial, o que prejudica bastante o seu funcionamento. "O mesmo movimento que cria a TV pública quebra a TV pública. Como é que se faz TV sem dinheiro?", critica Israel.
. Muitas mudanças ainda estão por vir, inclusive no perfil dos profissionais que passarão a ser (ainda mais) multimídias. Se o controle remoto já representou uma alteração que exigia prender mais a atenção do telespectador, agora com a TV digital essa atenção será cada vez mais disputada. E talvez haja um equilíbrio maior entre a televisão pública e a comercial. Em encerramento a palestra, o jornalista afirmou: "Pensem a TV digital como uma revolução possível, e pensem a TV pública como uma maneira de executar essa revolução possível".
Texto: Júlia Martins.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010



"Voto de pobreza, obviamente só pode ser feito por rico."


(Autor desconhecido
Imagem retirada da internet)

Despedido por justa causa???!!!




. Está em tramitação na Câmara dos Deputados uma proposta de lei que prevê que políticos que não cumprirem as promessas feitas no período da campanha eleitoral podem ficar até 8 anos sem direito a participar de eleições. Em época de ano eleitoral e com direito a horário gratuito o que não falta são políticos fazendo promessas absurdas, algumas claramente impossíveis de serem cumpridas. Que me desculpem nossos respeitáveis representantes e a população brasileira também, mas não sei se é mais burrice eles prometerem ou nós acreditarmos. Acho que deveria existir um curso para ser político, uma graduação, para que eles conheçam a real situação do país antes de abrir a boca por aí falando asneiras.
. De acordo com o projeto (que provavelmente não será aprovado) os candidatos poderão ser fiscalizados por promessas feitas no programa eleitoral, debates, panfletos, matérias de jornais (e os blogs?) e os documentos apresentados no TRE. O texto propõe ainda (mais?) que seja obrigatório a apresentação de propostas pelos concorrentes ao legislativo para registrar a candidatura. (Atualmente, só os candidatos do executivo – presidente, governador e prefeito – têm essa obrigatoriedade). Caso as promessas feitas em campanha não sejam cumpridas o político pode ser “demitido por justa causa”. O projeto de Lei Complementar 594/10, em tramitação na Câmara é de autoria do deputado federal José Carlos Aleluia do DEM da Bahia (DEM?).
Texto: Júlia Martins
Imagem retirada da internet